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Começo do trabalho com linhas totalmente improvisadas em Nanquim para o Livro, Post 2#.
Quantos mistérios existem nas sutilezas, nas nuances das manchas entre a luz e as sombras, viver intenso, ir ao limite, na fronteira, pintar um quadro sobre o outro à luz das tochas ou luminárias modernas de led, belas cavernas onde a liberdade encontra freio apenas no medo, no coração inseguro ou na técnica do artista. Sendo livre devo me entregar a essa insanidade, ficar nu, talvez isso me alerte ou entorpeça-me cada vez mais, se o vinho que embala o mergulho noturno tornar-se intragável não beberei, exercitarei meu sono sem artifícios, estarei tão-só e longe dos olhares a ponto de que ninguém me perceba... De tempo em tempo pelas frestas das portas que se fecharam possa ainda espiar e reste algo para buscar além da beleza toda hermética dos amantes, então ver o amor formar cascatas, escoando da borda desse mundo que conheço e desaguando em um mundo que eu talvez nunca conheça. (Dasilva)
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